quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Retirantes
Recordo-me de uma família de retirantes, em frente à igreja de Santana, no Rio Vermelho. Seriam mesmo retirantes, como naquela tela de Portinari, foragidos da seca, ou eram os posteriormente denominados “sem-teto”? Não importa. Existem retirantes que nunca saíram do lugar. Retirados daquilo que gostam; aquele que, por razões de sobrevivência, abdica do seu sonho, se torna um retirante. Às vezes, quando um sonho se perde no dia a dia, tornamo-nos exilados. Olhamos, de longe, as terras por onde caminhamos no passado. Até que venha a anistia, ou a chuva, e possamos, enfim, retornar.
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2 comentários:
É sempre bom vir aqui!
Os textos com "menas palavras" estão cada dia melhores!
Dia 11 de Outubro estreia no Teatro a peça que estamos montando.."O passarinho verde"....uma pena saber que vc e os queridos de ssa não vem!
saudade!
beijão!
Pois é, manu. Boa sorte pra vc e os passarinhos verdes, hehe! Mas, quem sabe um dia vcs não pousam por aqui, né? bjo.
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