terça-feira, 5 de agosto de 2008
O preço
No alto da Serra do Candombá, na Chapada Diamantina, encontrei um ancião dread locker de cabelos brancos. Para o meu espanto, ele trazia pendurado, na ponta do nariz, um colorido rabo de camaleão. Sacou, de sua longa bata azul, uma torneira. Abriu-a, de onde saíram estrelas que preencheram o céu até então claro de uma manhã sem nuvens. Abateu-se a noite. E o velho me perguntou, “meu filho, você está disposto a pagar o preço da irreverência?”, no que respondi, “ah, me dá aí o boleto que eu pago no caixa rápido, sem fila”.
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