segunda-feira, 13 de outubro de 2008
O encontro de Toinho Silva co’a moça bunita do laço de fita em Rio de Contas.
O céu riscado, azul, vermelho e violeta, nunciava o raiá do dia, n’algum lugá serrano, no interiô da minha Bahia. Pássaros, frio penetrando os ossos, e uma cabloca de cabelo preto sorrindo um riso que é dela e nosso. Uma vez escrevi, certa poesia, que dizia ser o riso dela, sonho bom em noite fria, quando eu recostava só, em alguma rodovia. Mas o dia principiava, e ela teve que partir, ao som da revoada, da passarada daqui, e eu, sem dizer nada, sinto a atmosfera perfumada, e a natureza a sorrir.
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